Friday, December 29, 2006

Eu disse-te uma vez que, quando tivéssemos que caminhar por realidades diferentes, por mais abalada que eu ficasse com tudo isso, não me ia sufocar em lamentações tristes e melancólicas. Porque o melhor de ti já tu mo deste: já me mostraste a tua forma e o teu jeito de amar alguém, já te entregaste a mim, de corpo e alma, já me balbuciaste coisas ao ouvido que jamais pensei ouvir da tua boca, ou da de alguém. E agradeço-te por isso. Por me teres mostrado todo esse teu mundo. Por me teres feito crescer. Aliás, agradeço-te por tudo, especialmente pela paciência. Sim, porque eu posso ter tido alguma, mas tu não ficaste de longe atrás. Eu sei que sou complicada. Ah, e obrigada também por (quase) nunca teres desistido... de mim, de nós. Por teres tentado sempre mais uma e outra vez. Desculpa a forma como por vezes te trato. E todas as coisas e mais alguma que tu sabes tão ou melhor que eu.

Há-de chegar um dia que eu vá ler este texto e sinta o que aqui escrevi. Eu sei que esse dia vai chegar, só não sei é quando.

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