Monday, April 30, 2007

sim, eu ainda sou aquela menininha que sonha com o dia em que vai casar e em que vai ser feliz para sempre. estúpida. devo achar-me mais do que os outros ou assim. porque é absolutamente ridículo pensar assim hoje em dia. não? sim. e depois vens tu, assombrar-me os sonhos. o teu cheiro e o teu stress. que mania. quer dizer... fazes-me gostar de ti para isto? oh bolas... pobre de mim que nunca vou casar nem ser feliz nem ter o gaspar e a amélia. ou a maria. pobre de mim. pobre de mim que ouve o teu nome em todos as esquinas, que o lê nos manuais, nos versos soltos da história... pobre de mim que te tenho longe. pobre de mim que te conheci. pobre de mim que agora vivo sem ti. pobre de mim, pobre de mim.

pobre de mim que ainda te guarda o cheiro no armário. pobre de mim que tem coisas feitas por ti na parede. pobre de mim que gosta de ti. pobre de mim que ainda gosta de ti. pobre de mim, pobre de mim.

coitadinha, tão pobrezinha, tão deprimidinha. tão estúpidazinha e tão egoístazinha.
tão nojentazinha.

tão pobrezinha que nunca tem quem precisa. o que supostamente me dava amor, não me dá pica. o que supostamente me dava pica, não me dá amor; e agora tem com quem mais se entreter. faltavas tu. oh, tu ao menos davas as duas coisas. não era? pois era.
tu prometeste uma vez que casavas comigo! treta, não é?
prometeste tanta coisa que nunca vais cumprir... oh.
mas pronto, os bijus são mais importantes. não? sim. sim? não. não???
mania de prometer o que não podem cumprir!!!!!!!!
eu ao menos prometi que ia sempre gostar de ti. não me vês a cumprir?!
devias aprender comigo. devias cumprir o que prometes.
pois... também prometeste uma vez que não te ias afastar demais. onde é que tu já andas?
ali
longe
fora
de mim
e disseste uma vez que te apetecia pegar em mim e fugir. eu fugia. agora. limpava-te do cérebro... hmm... ora... 4/5 meses? e éramos felizes. hahaha, f e l i z e s. gostas da palavra? eu também. senti-la é que nada...! que mania. é que gosto mesmo de ti, topas? aquele gostar assim estúpido estúpido. e como a outra diz tu és(/foste?) o meu grande amor. assim o primeiro, tajaver? isso. daqueles que por mais que tentes enfiar no baú persiste em ficar à tona. é que tu nem à chapada!!! ando farta de te bater pra ver se me desapareces da cabeça... mas és teimoso como o caraças! olha... está a chover. e eu tenho sono e frio. apetecia(s)-me (tu aqui com) um cobertor e uma lareira. e algo quentinho para beber. ando carente, ya? que mania!!! te amo y te odio! (todos los dias de mi vida, por tanto te querer y tanto te extrañar) bahhhh.

vou-me suicidar.

Sunday, April 29, 2007

estou com espasmos numa zona qualquer perto do coração. outra vez. passo a vida a ter espasmos em sítios estúpidos, eu. no outro dia foi no rabo. pois. e gosto muito dele.
damn, tenho que parar de uma vez por todas com isto.

Saturday, April 28, 2007

pai zangado e sem coração
mãe carinhosa mas refilona
irmã gentil mas autoritária
avô meio paralisado
avó arrogante, má e invejosa
tio chulo!
tias em condições
primos mais ou menos decentes (dois ou três)
primos com nariz empinado
primos que nem sequer conheço, ou que mais valia nem conhecer
família paterna que nunca conheci e nunca irei conhecer
melhores amigos quase todos longe
grupo longe... fim-de-semana? só
saudades de quem já foi e de quem ainda nem sequer veio
um primo adoptado que é quase como um irmão
um suposto melhor amigo que está longe como tudo
os outros não. podem estar longe fisicamente mas estão bem aqui, comigo
aquele está perto mas longe
é a tal mania das contradições
um precisar urgente! de férias, de mar, de sol, de mar, de mar
de acampamentos
de tendas
de sair daqui
d a q u i
este sítio consumido em demasia faz mal
muito mal
desejos por uma vida melhor
contagem dos dias a menos que restam para viver
músicas célticas e saborosas para o coração
fotografias desfocadas... cortadas... apagadas... mal aproveitadas
um céu e um mar
abraços por dar
beijos por acabar
cheiros por misturar
desejos reprimidos pela ética
promessas por cumprir!
tantas que até já lhes perdi a conta...
momentos por viver
letras por escrever
livros por ler
matéria por saber
testes a chegar
nada na cabeça
sonhos mal acabados... interrompidos... afogados...
mal misturados
mal sonhados
mal sentidos
coração em bocados
preciso de alguém que mo cole e que me dê miminho
não em demasia! porque mete nojo
só um bocadinho...
sim?

-não
pois.

Friday, April 27, 2007

já nem me lembro do que é ter-te na minha vida...
merda!
«Obrigada, por teres feito de mim uma pessoa diferente, por teres avisado.
Obrigada por teres feito parte dos meus melhores momentos, e obrigada por partilhar os teus melhores contigo.

Obrigada pelas perguntas, respostas, pelos arrependimentos e perdões.
Obrigado por nada, por brincares, por magoares, por fingires, por dizeres, apenas dizeres.
Obrigada por me deixares pensar que era a única, que era especial, que era eu e apenas eu, porque nunca o fui.
Por isto e por aquilo à tua maneira.

Obrigada pelas noites desperdiçadas e pelas horas juntos em vão.
Obrigada pelos nomes queridos, pelas mensagens grandes, pelos muitos "amo-te" e "nunca te vou deixar", que nunca foram suficientes.
Obrigada pelas promessas eternas, que nunca vieram a ser eternas.

Obrigada pelo que fomos.
E Desculpa pelo que não somos.»

Wednesday, April 25, 2007

"pára.de.pensar.nele"
"pára.de.sentir.o.que.sentes.por.ele"
"pára.de.te.iludir.por.causa.dele"
"pára.de.sofrer.por.causa.dele"
"pára.de.uma.vez.por.todas.de.gostar.dele!"

é isto que o meu cérebro me diz cada vez que telefonas
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que te vejo
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que me fazes rir
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que me fazes chorar
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que suspiro por ti
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que te lembro
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que sinto saudades
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que me fazes ter saudades
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que me apercebo o quão mal te aproveitei
é isto que o meu cérebro me diz cada vez que
que
que
que



que

Monday, April 16, 2007

"Se alguém soubesse do que digo e do que quero e aceitasse o que eu decidisse aceitar, do pouco de mim que tenho para dar, então sim entregar-me-ia, a essa pessoa, e seria dela, com as letras e os cuidados que tiver, para sempre.
E as palavras não me pertencem mas também não pertencem a ninguém.
(...)
São as vezes que por ti me apaixonei sem que Deus até soubesse. Não existem. Mas se existissem, eu poderia contar-te. Estas coisas que escrevo sem alguma orientação, que servem de trevo da sorte de te amar, para mais ainda entrevar o que resta do meu...
Coração, Teresa.
Eis a minha vida incompleta, acabada de começar.
(...)
Se eu tivesse tempo. Um sítio. Jeito. Imaginação. Alguém. Maneira. Ai de ti, se eu tivesse maneira. Vontade. Obrigação. Paciência. Uma história para me contar.
(...)
Se houvesse um amor abandonado à sorte dele, só Deus sabe a companhia que me faria, se eu deixasse. Quantas vezes, ao certo, cheguei eu a perder-te, para as mesmas vezes, vezes dez, enlouquecer de tanto de chamar? Tu dirás.
(...)
Diz o meu nome. Deixa-me ouvir.
(...)
Se eu pudesse. .
(...)
Alguém deitado na cama a pensar. Livros abertos no chão. Restos de dias anteriores por todo o lado. Cabelos molhados, beijos acabados de dar. Fotografias de férias. Um livro de versos. Uma mãe de cabeça perdida, enfiada na cozinha, a cozinhar.
(...)
Não me sinto. Não existo já.

(...)
Tudo correu mal, menos o amor. A vida é simples e fácil de perder. Mas o amor é fodido. E eu gostei de fodê-lo contigo.
(...)
A Teresa é o meu amor. Eu sou o amor dela. Damos as mãos. Não fazemos mais nada.
(...)
Estamos juntos de vez em quando. É a única coisa com que nos importamos: estarmos juntos de vez em quando, como agora estamos.
(...)
Ela não me ama como eu a amo.
Mas eu também já não a amo como já amei. Mas falamos como se nos amássemos mais que nunca. Nada mais é importante.
(...)
O meu coração morre sozinho, como Deus quiser."


MEC
e assim acabou mais um livro

Saturday, April 14, 2007

tenho o telemóvel desligado porque não me apetece enfrentar o mundo. tenho o messenger ausente, mas no fundo é aqui que o corpo está. só a cabeça é que voa.
não me apetece sentir. nem falar. nem dizer. nem fazer.
penso penso penso
no que devo e no que não devo
han?
no que não devo, pois
como sempre
toda a minha vida assim foi
tanto a pensar como a fazer


às vezes apetece-me dar um tiro no cérebro e continuar a viver
aliás, no cérebro e no coração
e viver sem eles, tipo robô
só corpo. só cara, cabelo, pernas, braços, tronco e cabeça. oca, esta. bem bem oca.
toda oca
toda morta
não, ainda mais.

pára de fumar, já te disse que não gosto!

sou parva todos os dias!
e estúpida
e mentirosa
e criança
e bruta
e tudo aquilo que um ser humano em condições desejaria não ser

faz-me sofrer, anda... que é assim que eu me inspiro.

Thursday, April 12, 2007

12 de Abril

há um ano atrás eu estava ainda de férias. eu e toda a gente. era uma quarta-feira, estava sol. eu fui para a praia, contigo. não era suposto ser só contigo, mas o destino assim o quis. como agora te quer longe de mim. e a mim longe de ti. tu foste surfar e eu estive a tirar fotos, a ouvir música e a observar o mar. lembro-me perfeitamente, como se tivesse sido ontem. lembro-me até do que senti nesse dia. entretanto ligas-me a dizer que já estás em casa. óptimo, fui a correr. estava cheia de fome. cozinhámos o típico: massa com salsichas. e por cima pusemos ketchup. o de sempre. tão típico como ir almoçar à praia. ou na (tua) casa da praia, sei lá. à tarde nem sequer saímos do sofá. estava tão quentinho... lembro-me até do que tínhamos vestido! a ver desenhos animados do cartoon network e a comer daqueles rebuçados de caramelo. nhammy. mesmo mesmo bom. esse dia foi dos melhores, sem dúvida. mas pronto, olha, já passou. não há nada a fazer. a minha mãe foi buscar-nos e eu fiquei a viagem toda a tirar fotos a semáforos e a luzes estranhas. fizeste-me tremer quando foste embora. fazias sempre.
malditas saudades do que era perfeito! enquanto ainda o era.




oh, não me chames doida por me lembrar disto... é que, simplesmente, ... "há coisas que não se esquecem".

Monday, April 09, 2007

agora sou eu que digo:
arrepias-me dos pés à cabeça...
... odeio-te!



arrepio-me só de pensar que daqui a uns minutinhos podes ser tu a subir estas escadas... a correr!

Saturday, April 07, 2007

"Preciso que me prendam à vida, à vida que entretanto me partiu e deixou assim, sem passado e sem morada, à procura do coração que o teu amor e o teu corpo mataram.
Só resta chorar. Mas chorar demora muito tempo.
Eu preferia arrepender-me.
Leio de mais. Oiço de mais. Vejo de mais. Estou parado de mais, recebendo mais do que consigo receber.
O céu parece-me demasiado azul. A música é mais triste do que mesmo, os mais tristes, precisaríamos.
Deixem-me sair daqui. A única coisa que sei fazer é sentir. Preciso que me ensinem a enganar-me. Preciso que me ensinem a interromper.
Vivo de mais. Durmo de menos. Acordo para acordar os outros. É como se a luz me acompanhasse. É como se o sol, quando nascesse, viesse propositadamente acordar-me.
Estou sozinho de mais. Nas minhas estrelas não há noite nem amor. Tenho as mãos vazias, viradas para o céu, como se tivessem recebido a lua, como se tivessem ficado encharcadas de tinta da escudirão.
(...)
Vem depressa, cara linda, antes que seja tarde. O meu coração tem a lembrança curta e as minhas mãos só servem para te tocar."
MEC

Thursday, April 05, 2007

"Tenho saudades de ti. Mas não me custa sofrê-las, comparado ao que eu sofria quando estavas aqui comigo, deitada no meu ombro, a sonhar os teus sonhos, agarrada a mim, o meu amor, o meu amor a arder-me no coração, deitando fogo ao meu sossego, tanto era o amor que te tinha, e o terror e a certeza de perder-te."

"Claro que tenho o coração ensanguentado. É a única condição que nos faz falar do que nos cerca. É preciso estar muito triste para descrever seja o que for."

"Quando chove, o meu coração não é meu. Gostaria de não ter coração - que outra pessoa qualquer, que gostasse de mim, o tivesse."

MEC, claro

Tuesday, April 03, 2007

Ressuscitaste-me o coração para o voltar a matar! Pára, ordeno-te! Não quero ser tua amiga! Não quero sequer falar contigo! Mata-me! Ou se, por outro lado, insistes muito e queres assim tanto, ao menos não fales manso. Sê bruto, que é assim que eu não gosto de ti. Assim ao menos não me atrais. Estúpido, odeio-te! Odeio!
odeio odeio odeio !!!
Que mania de me fazer chorar quando não deves! Pára! Já chega! Já nasci e já morri sei lá quantas vezes... que já me cansei!

raiva!

Odeio-te!
Bruto e seco!
Bruto e seco!
Bruto e seco!
e com duas pedras de gelo


obrigada!

Monday, April 02, 2007

"arrepias-me dos pés à cabeça!
odeio-te..."




-parece o paraíso...
-então porque é que eu voltei para trás?



não devias mesmo ter voltado
devias ter seguido em frente
-x sonhou hoje comigo :o
-eu sonhei co y. que merda!
-esse já faz parte de ti, queres o quê?
-ó pá, quero ver-me livre dele de uma vez por todas! ando farta disto
-como se bastasse querer...!
-pois, o problema é mesmo esse... não basta querer. porque eu até quero, ele é que parece que me persegue... até nos sonhos!

Sunday, April 01, 2007

estou cheia de saudades e com um aperto do caraças no coração.
não sei de quê, ou de quem, mas estou. juro que estou.
apetece-me ter conversas de papagaio com meio mundo e sentir-me quente.
tenho as mãos e os pés frios. e coisas para fazer.
não gosto.
quero a catarina. falta dela.
de ter saldo no telemóvel.
de abraços.
de sorrisos.
deles.
deles.
deles.
quero-os
aqui
outra vez
mais e mais.
saudades do...
mar?
de...
pessoas
essas pessoas
aquelas pessoas
que me são tudo




quero...
arrepios
e lágrimas
e suor
e gestos
desses


outra vez
outra vez?
outra vez.