Friday, December 29, 2006

Eu disse-te uma vez que, quando tivéssemos que caminhar por realidades diferentes, por mais abalada que eu ficasse com tudo isso, não me ia sufocar em lamentações tristes e melancólicas. Porque o melhor de ti já tu mo deste: já me mostraste a tua forma e o teu jeito de amar alguém, já te entregaste a mim, de corpo e alma, já me balbuciaste coisas ao ouvido que jamais pensei ouvir da tua boca, ou da de alguém. E agradeço-te por isso. Por me teres mostrado todo esse teu mundo. Por me teres feito crescer. Aliás, agradeço-te por tudo, especialmente pela paciência. Sim, porque eu posso ter tido alguma, mas tu não ficaste de longe atrás. Eu sei que sou complicada. Ah, e obrigada também por (quase) nunca teres desistido... de mim, de nós. Por teres tentado sempre mais uma e outra vez. Desculpa a forma como por vezes te trato. E todas as coisas e mais alguma que tu sabes tão ou melhor que eu.

Há-de chegar um dia que eu vá ler este texto e sinta o que aqui escrevi. Eu sei que esse dia vai chegar, só não sei é quando.

Thursday, December 21, 2006

Quem diz que Amor é falso ou enganoso

Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
Ligeiro, ingrato, vão desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.

Amor é brando, é doce, e é piedoso.
Quem o contrário diz não seja crido;
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens, e inda aos Deuses, odioso.

Se males faz Amor em mim se vêem;
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.

Mas todas suas iras são de Amor;
Todos os seus males são um bem,
Que eu por todo outro bem não trocaria.

Luís de Camões

Friday, December 15, 2006

dás-me cabo do coração
fases más
todos nós temos as nossas
eu estou numa
agora
e amanhã
e depois de amanhã
ah
e também estive ontem
e quiçá, anteontem

Friday, December 08, 2006

blá blá blá

Sunday, November 26, 2006

Talvez por não saber falar de cor, imaginei
Talvez por saber o que não será melhor, aproximei
Meu corpo é o teu corpo, o desejo entregue a nós... sei lá eu o que queres dizer.
Despedir-me de ti, "Adeus, um dia, voltarei a ser feliz."
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
Talvez por não saber falar de cor, imaginei.
Triste é o virar de costas, o último adeus... sabe Deus o que quero dizer.
Obrigado por saberes cuidar de mim, tratar de mim, olhar para mim...
Escutar quem sou e se ao menos tudo fosse igual a ti...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.
É o amor que chega ao fim.
Um final assim, assim é mais fácil de entender...
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse é mais fácil de entender.
Eu já não sei se sei o que é sentir o teu amor, não sei o que é sentir.
Se por falar, falei, pensei que se falasse era fácil de entender.

The Gift

Monday, November 20, 2006

Délia: Ai rapaz, eu assim não sei quem te atura... (risos)
Afonso: A tua irmã.

Saturday, November 18, 2006

O verbo ler não suporta o imperativo. É uma
aversão que compartilha com outros: o verbo
"amar"... o verbo "sonhar"... É evidente que se pode
sempre tentar. Vejamos: "Ama-me!" "Sonha!" "Lê!"
"Lê, já te disse, ordeno-te que leias!"
- Vai para o teu quarto e lê!
Resultado?
Nada.
Daniel Pennac, "Como um Romance"

Friday, November 10, 2006


hit me. punch me. smash me. hate me. drink me. seduce me. kill me. hug me. love me. need me. fear me. want me. kiss me.

Sunday, November 05, 2006

O futuro é coisa do passado

Eu não esqueci nem um milímetro teu
Nenhum milímetro do teu rosto
Do teu corpo
Da tua voz

Não esqueci o toque suave das tuas mãos
Nem a doce maneira como ajeitavas o cabelo
Antigamente fazias rolinhos, nos caracóis
Agora, apenas e só o despenteias

Não esqueci também nenhuma das palavras que me disseste ao ouvido
Nem aquelas em que gritaste, comigo

Não esqueci o teu perfume
O teu gosto
O teu sabor

Não esqueci também a maneira como me olhavas
Como me acariciavas
Como me falavas de amor

Não esqueci nunca todas as lágrimas que chorámos juntos
Nem as vezes em que me pediste colo
Ou aquelas em que me apertaste a mão

Não esqueci nenhuma das promessas que me fizeste
Também não me esqueci das que não cumpriste

Não me esqueci do envolvente abraço
Nem do sentimento que me fazias sentir quando apertavas o teu peito contra o meu
Também não me esqueci do puzzle
Nem das posições "inteligentes" dos abraços, que tanto alarido provocaram

Não me esqueci das conversas até às cinco da manhã
Nem do frio que apanhava quando as tínhamos

Não me esqueci de nenhuma ida ao cinema
Nem do conforto e da segurança que a tua mão me proporcionava num filme de terror

Não me esqueci de ti
Nem nunca vou esquecer




5 de Novembro de 2006

Saturday, November 04, 2006

"O amor que eu te tenho é um afecto tão novo
Que não deveria se chamar amor
De tão irreconhecível, tão desconhecido
Que não deveria se chamar amor
Poderia se chamar nuvem
Pois muda de formato a cada instante
Poderia se chamar tempo
Porque parece um filme que nunca assisti antes
Poderia se chamar labirinto
Pois sinto que não conseguirei escapulir
Poderia se chamar aurora
Pois vejo um novo dia que está por vir
Poderia se chamar abismo
Pois é certo que ele não tem fim
Poderia se chamar horizonte
Que parece linha reta, mas sei que não é assim
Poderia se chamar primeiro beijo
Porque não lembro mais do meu passado
Poderia se chamar último adeus
Que meu antigo futuro foi abandonado
Poderia se chamar universo
Porque nunca o entenderei por inteiro
Poderia se chamar palavra louca
Que na verdade quer dizer aventureiro
Poderia se chamar silêncio
Porque minha dor é calada e meu desejo é mudo
E poderia simplesmente não se chamar
Para não significar nada e dar sentido a tudo"
"E eu me lembro do seu rosto
Do seu gosto
Dos seus dedos
Que entre os meus
Se confundiam
E pareciam
Ser um do outro
Entrou pra sempre
Dentro
Do meu corpo
O seu corpo
Se escrevendo em minha pele
O amor nos perguntou
E nós dois dissémos que sim"

Wednesday, November 01, 2006

A vida está a ensinar-me aos poucos a viver sem ti. Já não fazes tanta falta quanta fazias. E também já não penso em ti com tanta intensidade. As coisas que fizeste e continuas a fazer têm contribuído para isso. Bastante. E a cada dia que passa, me desiludes mais. Onde se meteu o verdadeiro eu que me mostraste? Ou ter-me-ás mostrado o falso? A quem mostras tu, afinal, o teu verdadeiro eu? A mim não foi, concerteza. Ou se foi, ele sofreu uma grande transformação. Tenho muita pena, mas já não és o mesmo.

E também me está a ensinar a não pronunciar "para sempre". O para sempre nunca existe. Nem nunca vai existir.

Saturday, October 28, 2006

Não te percebo.

Tuesday, October 24, 2006

Quando a Chuva Passar

Pra que falar?
Se você não quer me ouvir
Fugir agora não resolve nada
Mas não vou chorar
Se você quiser partir
Às vezes a distância ajuda
E essa tempestade um dia vai acabar
Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar
Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja: eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou seu e fim
E o meu amor é imensidão

Ivete Sangalo

(pá, eu posso mesmo dizer que sou uma apaixonada por esta mulher :$)

Monday, October 23, 2006

Pensando bem... é extremamente engraçada a forma como a minha vida em tão pouco tempo deu uma volta tão grande e acentuada.

Tuesday, October 17, 2006

Sozinho

Às vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?
Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama, só que é da boca pra fora
Ou você me engana ou não está madura
Onde está você agora?
Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama, só que é da boca pra fora
Ou você me engana ou não está madura
Onde está você agora

Caetano Veloso

Friday, October 13, 2006

?

Era hoje que eu estava a precisar daquele xi. Onde é que estás? Já não te sinto. Fazes-me falta.

Friday, October 06, 2006

Fuga

"Mas também sei que fujo porque desejo que me sigas, que me procures, que a minha ausência te faça vir ao meu encontro. As mulheres não foram feitas para correr; se o fazem, é para serem apanhadas."

Estou-te a fugir, percebes?

Thursday, October 05, 2006

Saturday, September 09, 2006

Aromas e Temperos

Porque é que continuas a fazê-lo, se sabes que me fazes tanto mal? Pára, de uma vez por todas. Deixa-me aqui, sossegada, no meu canto. Refaz a tua vida. Deixa-me aqui.



Continuo a amar-te, como sempre, desde sempre. E sei que, infelizmente, não vou deixar nunca de o fazer. Continuas e continuarás a fazer-me mal. Estejas presente, ou não. Apenas o simples aroma do teu perfume me provoca mal. Muito mal. Nem tu calculas o quanto. Cheiro-te, na rua, nos meus sonhos, na minha cama. Cheiro-te como nunca! Cheiro-te uma última e outra última vez, para poder ficar para sempre com aquela breve recordação, que me embebeda de um amor incondicional, graças a ti. E não me orgulho disso. Tenho pena de ainda não me ter conseguido livrar de ti. Do teu maldito cheiro! Do teu maldito gosto! Tomo-te o gosto, em cada beijo que me dás. E recordo-o, mesmo agora. Aquele beijo que nos envolve num só. Aquele beijo que ainda agora me atormenta. Persegues-me, mesmo não sabendo. E assim vivo, dia após dia, com a mesma sensação da tua presença, do teu toque, do teu sorriso, da tua pele. E assim te amo, todos os dias. Uns mais desenfreados que outros, mas todos os dias! Amo-te e tenho raiva de mim mesma, por isso! Mas a culpa não é tua. É minha! A culpa é toda minha!



19 de Agosto de 2006

(Dei asas aos dedos, enquanto estava de férias. Nada pessoal.)

Friday, September 08, 2006


Para que é que queres que te faça textos grandes, bonitos, se o que conta é o sentimento? Tu sabes bem que eu gosto de estar ali, no quentinho, contigo, sem ter mais nada para fazer. De te ouvir respirar; de sentir as tuas mãos quentes e fortes segurarem as minhas pequenas e frágeis, e frias. De te poder abraçar, beijar, acariciar quando e como quero. De ouvir um amo-te. De te dar um beijinho à socapa, para mais ninguém ver. De ti. Estás melhor assim? Estás mais contente? Bem... eu não vou dizer que me sinta mais contente, uma vez que até nem estou, mas posso dizer que sim, que te fiz a vontade. Acho que me sinto melhor por isso. Estás bem? É que se tu estiveres bem, eu também estou. Agora, e sempre.

Sabes que não sou lamechas, mas também sabes que é de coração.

Monday, September 04, 2006

de ti

apenas te quero quando (te) necessito. uso-te, é verdade. mas será que tu também não me usas a mim? oh, pois claro que usas. usas e deitas fora, quando o dia acaba. e quando temos que dizer "adeus". usas, abusas, e deitas fora. embebedas-me de ti. do teu sabor. do teu cheiro. da tua pele. do teu toque. para depois me mandares embora. e eu, claro, vou. vou e volto, como sempre. volto e caio no mesmo ciclo vicioso, que de nós já se apoderou. queres matar-me? pois se é isso que queres, desengana-te. não me matas, apenas me torturas. mais e mais, todos os dias. todos os dias.
preciso de ti.

Saturday, August 12, 2006

mar de agosto

ah poizé. tenho-vos a dizer (lol?) que ia morrendo no outro dia :] pois ia. eu, a auri e o afonso. se bem que este último continue a dizer que não. mas pronto. imaginem onde. no mar, claro. e em que mar? ora tentem lá adivinhar também. no da costa, claaaaaaro! e porquê? porque o mar começou a puxar connosco lá dentro. ora bem, eu passo a explicar melhor: foi numa manhã de quinta-feira, se não estou em erro, na praia da costa-nova, em aveiro. os três pintelhos já tinham ido à água, já se tinham molhado, já tinham chafurdado muito. resolveram ir secar, para a toalha, evidentemente. tudo muito bem. uma meia hora mais tarde, sentem que estão a ficar muito quentes, e como parvinhos (or not) que são resolvem ir à água outra vez. entram muito divertidos, a daniela (sempre) com as suas grandes dificuldades para conseguir mergulhar, devido apenas e só ao frio destas nossas águas portuguesas. começam então a afastar-se um pouco, mas nunca excedendo o limite de profundidade. quando (e mais uma vez) a nossa querida (?) daniela lhes diz que está a ficar com frio, começam a nadar para terra firme. quanto mais nadam, mais se afastam. num curto espaço de tempo já estão mais para lá do que alguma vez poderiam imaginar. as ondas começam a cruzar, como é tão típico e nosso conhecido do mar da costa-nova. a daniela, a auri não sei porque não quis falar muito com ela sobre isso, começou a perder as forças e a desistir de tentar nadar. com isto as ondas começam a ser mais e mais fortes, e esta começa a engolir cada vez mais água. começa então a entrar em pânico! tenta pedir ajuda ao que está mais próximo, que por sinal era o afonso, quando este lhe diz para manter a calma e tentar nadar o mais rápido possível quando a próxima onda vier. ela tenta fazer isso, mas de nada lhe serve. tenta então ir para junto dele e da prima, numa tentativa (frustrada) de arranjar apoio. começa então a aperceber-se da gravidade da situação, pensando repetitivamente: "daqui já não me safo. daqui já não me safo". por um toque de magia, ou então de força divina, ou então do mero destino, sente que já não está tão longe da praia como dantes. começa então a nadar, com todas as forças que lhe restam. nada, nada e nada! consegue! sente que finalmente tem pé! e assim continua, nadando o mais que pode, até conseguir sair daquele mar aterrador, que por pouco lhe levou a vida; a ela e aos seus dois mais-que-tudos. sai da água, em pânico. não espera por eles. está demasiado transtornada para isso. sente que finalmente aquele pesadelo acabou. está viva, inteira! o afonso tenta falar com ela mas ela pede-lhe que se cale, que não o quer ouvir. balbucia umas poucas palavras e estende-se na toalha. não quer saber de ninguém. e aí fica, à espera que eles cheguem. eles chegam e fazem o mesmo. passados cinco minutos o afonso vem ter com ela e pergunta-lhe se está bem. ela diz que sim. ele abraça-a e diz-lhe para ter calma, que já passou. ela sente-se bem, reconfortada, segura. ela sabe que ele a ama, e ama-o também. do fundo do coração.
um grande obrigada a vocês os dois. amo-vos de coração.

Tuesday, July 25, 2006

terça-feira

hoje foi l-i-n-d-o ! mesmo! não fazia ideia que góis era tão bonito. mas eu depois posto uma foto lá do sítio onde estivemos. hoje ainda não as tenho. foi a auri a levar máquina. maziá, depois eu falo sobre isso. agora vou jantar porque daqui a nada vou al cine ver o tal piratas das caraíbas. espero não fazer de vela -.- alguém teve a "lata" de me dar tampa hoje!
AH!, fizemos canoagem lá no rio de góis. mew eu nunca pensei que aquela -coisa- cansasse tanto! T_T estou toda "off" dos meus braços. tudo culpa da auri!, claro (xD).

Monday, July 24, 2006

segunda-feira

ok. primeiro dia. até que foi giro. tirando a água lá da piscina natural da lousã estar um -gelo-. mas pronto. aquilo é só putos. sim, é verdade. eu, a auri e a irina (rapariga venezuelana. é por causa dela que nós (eu e auri) nos metemos naquilo. estamos a ver se a "ajudamos" a socializar *tosse*) somos capazes de ser as mais velhas do grupo. e temos três monitoras. simpáticas, é verdade. se bem que a cara de uma não me é estranha. só não me lembro de onde é que a conheço. e depois são aqueles putos estúpidos e irritantes que (já) têm a mania que são gente, lol. um valente lol para eles! há lá um então que minha nossa senhora! dá mesmo vontade de lhe dar um estaladão! ainda por cima cheira mal! oh meu deus. cheira mal e anda sempre a falar nas "beibes". mas é verdade. vai falar com uma rapariga e vira-se para ela: «ó "beibe", tem calma!» q-u-e-n-o-j-o-! deve ter a mania que é um segundo dinoman ou o caraças!, com todo o respeito pelo "verdadeiro". que descanse em paz.
---------------------------------brb, jantar!-------------------------------
ok. e depois há as pitas. outro valente lol para essas. são aquelas fofas que estão agora a passar para o nono ano mas que (também) já têm a mania que são adultas. não esquecendo o tão famoso repertório de conversinhas fúteis e idiotas. avante. já sei o que é que vamos fazer na quarta-feira: vamos para uma quinta. tratar de cavalos e assim. e montar neles, claro. ó-ó.
mas pronto, agora estou cansada e de pança cheia e se não se importam vou-me retirar. vou ver se vejo a novela e depois vou ligar ao meu xu. sim, porque desse eu tenho saudades e um monte de coisas para lhe contar. ó se tenho.

Sunday, July 23, 2006

domingo

pois é. dia de tédio. e amanhã? amanhã vou para um suposto campo de férias. de dias 24 a 28. se bem que aquilo não seja bem um campo de férias. só lá dormimos mesmo de quinta para sexta. mas afinal o que é que isso importa? nada. pois é. amanhã vamos para a piscina natural da lousã. acho que vai ser giro. (hoje) estou entusiasmada, amanhã logo veremos. terça vamos fazer uma visita a góis. vamos andar por lá o dia todo. quarta não me lembro. quinta vamos para a minha (querida) praia da barra. oh como eu amo aquilo. se pudesse não saia de lá. mas enfim, isso é outra daquelas coisas que (também) não interessam para nada. assim como este blog. ok, retomando a conversa... err, pois, quinta. quinta depois da praia vamos para são jacinto, onde vamos passar a noite. vamos acampar (yey! :D) lá naquela coisa dos escuteiros. sexta de manhã vamos para a piscina de são jacinto e à tarde vamos visitar as dunas. e pronto, assim se vai passar esta semana. ou pelo menos penso eu. nunca se sabe o que nos espera.
mas sim, agora falando dos meus anos, (que por acaso foram na passada sexta-feira, dia 21 de julho) até que gostei. foi um dia animado, posso dizer. fomos de manhã para a praia. eu e alguns membros da minha (rica) família (que eu amo!). o afonso foi ter connosco, como era de esperar. eles foram embora e eu fiquei na praia com a auri e com o afonso. mentira!, viemos embora com eles até ao carro e depois seguimos os três para casa do afonso. almoçámos por lá. por volta das três e meia voltámos para a praia. fomos ter com o joão e com o gordy. mas eu -nunca- lhe chamo gordy. ou lhe chamo grody ou lhe chamo teletubbie. não sei porquê, mas ele faz-me lembrar aquele puto que aparec(e)ia dentro do sol -.- tem cara de desenho animado. pronto. maziá, fomos à água como é óbvio. estava aquela -coisa-. amo quando a água está assim: sopa! amo amo amo. e amo ainda mais quando vêm aquelas ondinhas engraçadas que nos tiram a parte de baixo do bikini. a auri sabe do que estou a falar. comecei a ficar com frio e fomos para a toalha. tentei encontrar a minha clarinha mas não consegui. estava uma multidão naquela praia e não dava para ver um cu!, com todo o respeito. ok, chegou a hora de vir embora e viemos. apanhámos lá o engraçado (?) do autocarro e pusémonos em aveiro. o grody não parava de chatear o joão (xD). ok, cheguei a casa e fui tomar um belo de um banho. não me vesti logo. não queria sujar a minha roupa. tinha a noite toda para o fazer. não queria que isso acontecesse na hora de jantar. mas pronto, tive que o fazer. por sorte não me sujei. é verdade, sou um bocado desajeitada a comer e a fazer esse tipo de coisas. sujo-me sempre na altura menos própria. ok, as horas foram passando e a mãe da auri veio buscá-la. ela não podia ir connosco. é pequenina ainda. ok, as ladies estavam prontas: eu, a minha irmã e a sónia (amiga da minha irmã). o hugo (namorado da minha irmã) já estava um bocadinho farto de estar à nossa espera. notava-se na cara dele. saímos então. fomos buscar o afonso a casa dele. ele entrou no carro e a minha irmã disse logo: "aaai, hoje estás todo cheiroso". pois estava. notou-se bem quando ele entrou dentro do carro. fomos ao "olaria" fazer tempo, não podíamos ir tão cedo para a "estação da luz". ok, eles, os grandes, isolaram-se todos numa mesinha a beber sei lá o quê e à espera de alguém conhecido que pudesse aparecer. mas se não estavam à espera pelo menos apareceu. eu e o afonso ficámos nos sofás. a falar sei lá de quê. banalidades. eu já estava cheia de sono. era meia noite e tal e eu quase a cair para o lado. dias de praia dão nisto. é normal. ok, ele lá apanhou coragem e foi pedir duas smirnoffs. fomos embora. era uma e meia da manhã. chegámos então à estação e como não podia deixar de ser estava um frio do caraças. mas pronto, tudo bem. mal começo a chegar ao portão e olho para trás vejo uma rapariga com um top igual ao meu. é óbvio que lhe chamei um nome. eu faço sempre isso. é genético. or not. mas pronto. começámos a entrar e como já era de esperar o segurança perguntou-me: "posso ver o seu bilhete de identidade?". eu, enquanto o tiro do bolso coloco um sorriso irónico nos lábios e digo-lhe: "faço hoje!". quer dizer, já era dia 22, mas que se lixe. ele percebeu. lá entrámos. eu sinceramente estive a noite toda um bocado na "defensiva". olhei para tudo. e também achava que aquilo fosse maior. temos pena. mas pronto. também não sou muito dançarina, ou nada, o que me levou a apanhar um bocadinho de seca. mas isso não interessa. saímos de lá às 4 mais ou menos. estava tudo cheio de sono e aquilo já tinha dado o que tinha para dar. adormeci às 5. o red bull faz disso. tirou-me o sono todo, esse querido. mas gosto do sabor. sabe-me a chiclet. e pronto, assim foi o meu dia de anos. dezasseis. é bom ter dezasseis.

Tuesday, July 11, 2006

idiotices

é. às vezes gosto de pensar na vida. e outras vezes também gosto de pensar na minha vida. às vezes faz bem. ou então faço que penso. talvez. penso em várias coisas. gosto de pensar. de fantasiar um bocadinho, também. às vezes dou por mim a olhar não sei bem para onde, como uma espécie de ponto fixo, e a pensar no vazio. fico com a cabeça coberta por uma nuvem branca. é engraçado. e outras vezes dou por mim a olhar para uma televisão (não a ver, apenas a olhar para), por exemplo, e a pensar no que estou a pensar. esta última é de facto a minha preferida: pensar no que estou a pensar. porque ao fim ao cabo não estou a pensar em nada. ouentãonão. não sei bem. tenho dias assim, principalmente agora, que estamos de férias. hoje por exemplo foi um dia em que não tive grande tempo para me dedicar a mim mesma, excluindo este bocado, porque foi uma agitação tremenda. há outros em que, pelo contrário, são puros dias de tédio (como por exemplo aqueles dias que são passados em casa, tipo domingo) em que só penso no momento em que alguém vai entrar por aquela porta e fazer com que eu esboce um sorriso. pois é. estou morta por ter uma casa só minha. eu sei que isto é uma estupidez vindo de alguém que (ainda) nem dezasseis anos tem (mas que falta pouco, ôbá!), mas estou mesmo. talvez só o facto de mudar de casa, de ares, me fizesse bem. continuar a viver com quem vivo, mas mudar de ares. viver sozinha é que não. morro de medo quando estou sozinha em casa. juro que não percebo porquê, mas pronto. coisas da vida. e vou-me deixar de paleio porque pronto, coiso.

Tuesday, July 04, 2006

what?

ok, secalhar não mudámos assim tanto, secalhar essa mudança era precisa para nós vermos o que realmente sentiamos. não? não sei. talvez. mas isso agora não interessa para -nada-. gosto de ti. eu sei que tu sabes que sim.

Friday, May 26, 2006

i'm not lost, i'm somewhat off the way

Não sei porque é que o fazes, e porque é que o continuas a fazer. Mudaste. Mudei. Mudámos. Já não é, nem vai voltar nunca a ser o que era. E ponto final.