Friday, March 30, 2007

-E o que queres tu? Ou melhor, quem queres tu?
-Quem quero eu? Quero-me a mim mesma, que me perdi algures numa esquina qualquer e infelizmente ainda não me encontrei.

Monday, March 26, 2007

"A intimidade é um horror. (...) Quando não há nada que não se possa pedir ou dizer, passa-se a vida a pedir e a dizer os maiores disparates. É a confiança, no pior sentido da palavra, que faz pouco dos grandes amores."
do MEC, claro
não podia concordar mais com isto

Sunday, March 25, 2007

tens tido cada atitude mais infantil que deixam este mundo e o outro a desejar. pareces um retardado, às vezes. não medes o que dizes, nem como dizes. o que fazes ou como fazes. magoas mil pessoas num piscar de olhos. pisas e destróis. mas se é assim que tu queres... é assim que vais ter. como sempre. as pessoas só têm e recebem aquilo que merecem e procuram. e tu, com essas presunções de achar que nem todas as pessoas merecem ver-te os dentes, vais acabar sozinho. sozinho, oh. ali, no canto, a choramingar, feito um bebé a quem acabou de ser roubada a chupeta. e quando cresceres e finalmente perceberes o que tens andado a fazer... oh, se não for tarde, é quase. mas pronto, dá-se um desconto porque estás na adolescência.
mas sim, "cresce e aparece"!

Saturday, March 24, 2007

«As mulheres são todas diferentes. Os homens são todos iguais. Em termos de informação, os amigos são uma perda de tempo tão grande como as mulheres. Os amigos nada acrescentam ao que se sabe. Cada mulher faz questão de alterar o trabalho da mulher anterior. O nosso maior amigo não nos adianta nada. Mantém-nos exactamente no mesmo preconceito. Mudar de mulher é mudar de paradigma.
Os amigos servem para nos lembrarem daquilo que já sabemos. As mulheres servem para nos fazer esquecer tudo o que sabíamos. Está mais que provado. Os homens são todos iguais. Copiaram-se em conjunto. As mulheres são todas diferentes. Destacaram-se uma de cada vez.
(...)
As mulheres são todas diferentes. Quando se perde um homem, há outro igual ao virar da esquina. Quando se perde uma mulher, é uma vida. Os amigos arranjam-se e as mulheres também, mas as mulheres ninguém sabe como é. As mulheres sabem. Os homens pensam. As mulheres pensam que sabem. Os homens sabem que não sabem. Mas são as mulheres que acabam por ter razão.
Quando penso nestas coisas gosto da sensação de não chegar a parte nenhuma. Falar nas "mulheres" é uma estupidez. De nada serve falar a este nível de abstracção. É como falar do "Universo".
Pior. Cada mulher deste mundo é um universo à parte. Ou, se calhar, é só porque as mulheres não pensam nos homens como os homens pensam nas mulheres.»

in "O Amor é Fodido", de Miguel Esteves Cardoso
(um verdadeiro vício, este livro!)

Thursday, March 22, 2007

já não sei nada de nada. já não sinto nada. parece que me fizeram uma lavagem ao cérebro e ao coração.

Tuesday, March 20, 2007

Estou cada vez mais decepcionada com a vida que levo. Sou impulsiva, descontrolada. Maltrato quem quero e quem não quero. Uso e abuso das pessoas. Não sou constante. Vomito gestos e palavras. Gasto-as. Levo tudo ao extremo, tanto o amor como o ódio. Não sou rancorosa mas sou orgulhosa. Não gosto que me pisem os calos. Grito muito. Não sou histérica, sou refilona. Retardada, às vezes. O meu cérebro funciona mal logo de manhã. E ao final da tarde. Demoro a perceber as coisas. Às vezes torno-me lenta e chata. Sou preguiçosa. E mandona. Não gosto de gente cola nem de amaços no meio da rua. Sou sensível, mas dificilmente amo alguém. Preciso de tempo. Bastante. Demoro a amar e demoro a esquecer. Detesto ser ignorada, mas gosto de ignorar os outros. Perco com facilidade aqueles de quem mais gosto por simplesmente não saber lidar com eles. Acho que os possuo, e acabo sempre por estragar tudo. Não gosto quando sofrem (ou quando dizem que sofrem) de amor por mim. Não gosto do amor. Aliás, detesto-o. Sou daquele género de pessoas que acha que o mundo era muito mais útil se os seres humanos fossem tipo robots; que a ligação coração-cérebro pura e simplesmente não deveria existir. Falo de mim com dificuldade e muito esporadicamente mas quando o faço tenho bem a noção daquilo que escrevo. Normalmente tenho bem a noção daquilo que escrevo. Já vivi o (pseudo-)amor da minha vida. Perdi-o exactamente por não saber cuidar, manter, etc. Gosto de batidos de morango e de waffles com gelado por cima. Quem me dá um dia na praia dá-me tudo. O verão é a minha eterna paixão. Não dispenso as conversas que tenho com os meus amigos, seja cara-a-cara ou por telefone. Por falar em telefone, consigo passar horas e horas agarrada a ele. É frustrante, mas consigo. Não durmo de dia, por mais sono que tenha. Detesto quando o meu cabelo cheira a vento ou quando passo muito tempo fora de casa. Costumo sentir-me deslocada em centros comerciais muito grandes. Quero casar-me e ter filhos: o Gaspar e a Maria. Ou a Amélia. Tanto faz. Sei falar espanhol e tenho cócegas pelo corpo todo. Gosto de sedução. Roo as unhas, mas continuo a pintá-las de vermelho. Sou perdida por parques de diversões. Consigo almoçar gelados e passar uma noite inteira a conversar ou a ler. Detesto que me mintam ou me escondam coisas. Embebedo-me facilmente. Tenho um leque vastíssimo de heróis e pessoas importantes. Não vivo sem metade deles. Choro e rio com facilidade. Minto-me a mim mesma quando não gosto do que estou a sentir ou a ver. Sofro de amores desnecessariamente. Prefiro os morenos aos loiros, se bem que há excepções. Por vezes há verdadeiras batalhas dentro do meu cérebro. Esse é outro que ainda não controlo bem. Se bem que a maioria do meu corpo não seja controlado por mim. Sou influenciável e detesto hip-hop. Se pudesse estava sempre sem fazer nenhum, com o cu alapado na areia e a ouvir o mar. Conheço e controlo-me muito mal, há quem me conheça melhor que eu mesma. Sou paranóica com o perfeccionismo e não gosto de brilhar; prefiro deixar essa tarefa para os outros, e ficar a ver. Bebo leite de soja e como cereais logo pela manhã. Não acredito muito em Deus nem naquela velha história do Adão e da Eva. Não acredito que ultrapasse os 77 anos e tenho a sensação que quando morrer vou estar sozinha num apartamento com um cão ao colo. Inspiro-me do nada.

Monday, March 19, 2007

Já foste. Já foste fogo, já foste noite. Já foste fogo e noite. Já foste mar, já foste sal. Já foste água. Já foste vida; vida essa que me consumia e asfixiava. Vida que acabou por estragar a minha própria vida. Já foste cor, cheiro e sabor. Já foste amor. Paixão. Desejo, fugaz. Momentâneo. Passageiro. Mas intenso e súbito. E mortífero. Já foste sorrisos. E lágrimas. E saudades. E dor. Se bem que tenhas sido mais dor que sorrisos. Mais tristeza que alegria. Mas mais amor que paixão. Já foste sangue, segredos, confissões e medos. Já foste palpitações. Já foste línguas e dedos, fluídos e pêlos. Já foste descoberta. Escola. Primeiro amor. Já ensinaste, já cuidaste, já mimaste e já deixaste. Já cansaste. Já cansei. Já morreste e voltaste a nascer, para que eu própria te matasse. Já caíste e já te apanhei. Já choraste e já te limpei. Já gozaste e bateste. Maltrataste. Porque eu sou má! E não sei cuidar o que tenho. E como precioso que eras, fugiste. Mentiste. Não traíste. Usaste. E abusaste. Todos os dias da tua vida.
Pois é, já foste.
Agora és saudade dos momentos menos maus. És lembrança. Recordação. Desejo reprimido. Quase nenhuma palpitação. Angústia do saber ou do tentar manter. Isso, só isso.
És.

Sunday, March 18, 2007

o João diz que eu estou com uma política qualquer anti-amor enfiada na cabeça; eu cá acho simplesmente que deixei de acreditar nele. acreditar nele pra quê? ainda por cima na minha idade. oh, o amor que vá pró caraças. não gosto de casais. nem de beijinhos em público. muito menos de discussões. porcaria de vida... e depois chamam-me invejosa. invejosa uma ova! só acho é ridículo o tempo que se perde a tentar conhecer e descobrir a outra pessoa quando, sem mais nem menos, ela decide que não nos "quer" mais e nos manda passear. oh, por favor, haja paciência!

Saturday, March 17, 2007

-tenho sede de mundo
-sede de mundo. hmmm. e isso quer dizer o quê?
-vontade de fugir daqui e não mais parar
-não x| ficas comigo
-não, tu vais comigo...
-ah, tá melhor assim. ai ni ni... tu precisas é de verão e mar e praia a ver se desanuvias a cabeça
-cortar a cabeça era mais giro, lol
-tu precisas é que te cortem a estupidez. joke. mas sim, cortar cabeças é giro, sem dúvida



falta muito para o verão?
é que sinceramente, isto já cansa...

Friday, March 16, 2007

o coração parou
a alma tremeu
e o cérebro cansou



o corpo morreu

Thursday, March 15, 2007

querido deus,

obrigada pelo dia de hoje; faz com que se repita e que os vindouros sejam ainda melhores.
de preferência com mais solinho, shisha e álcool.

ámen
"eh.
tou a precisar de limpar a cabeça
e tu fazes isso mt bem
mas coiso :/"



:heart: neste, que bem merece
meu vivi*

Tuesday, March 13, 2007

apetece-me escrever mas não sei o que escrever. estou com o corpo cansado e com a mente mole. e bastante aliviada por não ter mais testes pelo menos até Abril. estou farta de escola. de livros. de aulas intermináveis. de professores. de matéria. do Manel. dos colanços do Didi. quero praia. mais praia. com pizzas e álcool outra vez. e gelados. e waffles. eee mais álcool. e sol. mar. areia. música. concertos. parques de campismo. tendas. sacos cama. directas. álcool. shisha. Porto Covo. mar. mar. mar. calor. mar.
*suspira...*
17. festas. mais álcool. discoteca. música catz-puntz. 17. 17. 17. 17. 17. auri :'( marco ana mana grego miguel(?) andré vieira guerreiro inês élia cris lebre lebre lebre lebre auri auri justiça auri ana pedro. lebre e mais lebre. e mais gelados. e mais sol. SOL. sol. e fotografias. e música. e mais gelados. e barra.

e férias!

Sunday, March 11, 2007

ai que domingo tão bom!
praia, pizza, álcool, sol e amor. muuuito amor.
já tinha saudades destas coisas...



[pena é a geografia, que vai ficar toda amontoada e a pedir horas extras em horários pouco normais]

Saturday, March 10, 2007

Saudades

Saudades! Sim... talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!
Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como pão!
Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!
E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!
 
                       Florbela Espanca

Friday, March 09, 2007

"para sempre"... essa expressão que é tão fácil de dizer e tão difícil de cumprir. mais difícil ainda de esquecer. o que se promete e a quem se promete. a forma como se promete. o cheiro que ela traz. porque tudo traz um cheiro diferente, parecendo que não. eu senti o teu e tremi. como sempre. maldito vício, maldita cura. maldita manhã de segunda-feira em que apareceste na minha vida. em que entraste nela. em que permaneceste nela. em que não conseguiste sair dela. maldita quinta-feira em que te abraçaste a ela. pela primeira vez. que a sugaste. que a viveste. que a comeste. que a seguraste. pela primeira e última vez. da melhor forma que soubeste e conseguiste. e amaste. como só tu amou esta pobre vida. tão tua e tão sozinha. já mais tua do que minha. já mais tua do que minha...
e sim, os meus bits e os meus bytes estão completamente sós a ecoar algures num servidor
"eu movo com o coração, nunca com (censurado) nem com a cabeça. tudo o que vês é coração. e é aí que peco."


eu disse isto hoje ao Pedro
acho que é giro desabafar com ele

Thursday, March 08, 2007

dia feliz
bastante

vi quem queria e quem não queria. estive com quem queria e com quem não queria. aliás, não. não estive com quem não queria. passeei. ri. sorri. apanhei sol. conversei. abracei. beijei. fui beliscada. cheirei. muito. aprendi malabarismo. estive a tarde toda nisso. e consegui! (feliz, posso?) suei. ri mais. comi bem. bebi bem. desidratei um bocado. corri. abaixei milhentas vezes para apanhar o raio das bolas. apanhei com elas na cabeça e mandei-as às pessoas. cheirei-o todo. e ele cheira a roupa. uau. o(s) outro(s) não, cheiram a perfume. este cheira a roupa. era o único cheiro que faltava para ter a colecção completa. e agora já está. desmoralizei quando os vi a fazer aquilo tão bem com as massas. e com as bolas. mas consegui. não bem bem bem, mas consegui. e não fui ao ginásio. bah. estou morta. raio das bolas. e tomei banho e estudei. e falei com a lebre e com o pedro. e com seilámaisquem. e arrepiou-se-me(?) o coração uma ou duas vezes. e ri mais. e cheirei outras coisas. e abracei outras tantas. saliente-se que aqui coisas são pessoas. eee descobri que está a ficar calor. muito. e que tenho os óculos sujos. uau. e que tenho sono e que amanhã tenho teste de macs. e que hoje não tive aulas. e que benditos sejam os dias do patrono. eee as pessoas de artes. e a josé estêvão. e as coisas de lá. todas as coisas de lá. as minhas coisas de lá. awh. e disseram que o meu cabelo cheira a mel. haha. eee mexeram-me no cabelo enquanto eu tentava coisar as bolas quieta. e eu claro está que não consegui. e estou farta de roupa. de fazer combinações e pensar no que vou vestir amanhã. posso andar nua? meh. tenho mesmo sono. quero cama. e outras coisas. que não se dizem. pensam-se. e sentem-se. e chau porque amanhã é sexta-feira e as sextas-feiras são sempre amor. aliás, vou ter dois dias seguidos de amor. dois? nah, três! o de quarta também foi. hahaha, e que amor que foi. mas isso não interessa. chau.

Monday, March 05, 2007

cansada e esgotada e com uma semana de trabalho pela frente e farta de pessoas e de pseudo-monólogos com o meu tico e o meu teco e a dar respostas (demasiado) secas e a aborrecer-me por tudo e por nada e a sentir-me velha e com os olhos pesados e com vontades reprimidas que nunca mais chega a altura de saírem. mas falta pouco. há que ser crente. eu não sou mas faço de conta. há que abrir excepções. quero quinta-feira. tanto esta como a próxima. e quero os meus babes que chegam amanhã. e estou em loop com uma música há mais de meia hora. e não me apetece responder às janelinhas laranjas do messenger. e com os olhos cada vez mais pesados. e pesados. e com a tal vontade hoje ainda mais à flôr-da-pele. oh, e que vontade. tenho uma espécie de dor numa zona qualquer pouco perceptível perto da costela que tenho "pra dentro". mas que por acaso tenho mesmo. não interessa. e a música acabou e começou de novo. e o trabalho que me lembrei à última da hora já está feito e imprimido. até que ficou bonito. e eu estou quase a desfalecer. tenho sono e uma pitada de fome. e os dentes ainda por lavar e o chichi por fazer. e o beijinho de boa noite ao avô ainda por dar. mas que raio estou eu a fazer ainda aqui? boa noite, que a minha vida não é isto!

Sunday, March 04, 2007

maldita a hora em que tive de me (censurado) por ti


deprimida e reprimida
hoje mais que nunca
és um apetecer reprimido
que fica ao pé da raiva
a baralhar a minha mente




e a destruí-la

Saturday, March 03, 2007











(eu também)
So far away.
It's growing colder without your love.
Why can't you feel me calling your name?
Can't break the silence,
It's breaking me.

All my fears turn to rage.

And I'm alone now, me
And all I stood for.
We're wandering now.
All in parts and pieces, swim lonely, find your own way out.
deixas-me sem saber sequer o que pensar

Friday, March 02, 2007

estou com um cheiro estranho na mão esquerda. e o problema é que não consigo descobrir de quem ele é. mas que grande bosta!



dia de hoje? amor amor amor
já fazia falta
[
exhausted]