Monday, February 26, 2007

Uso as pessoas da melhor forma que me convém, de acordo com as minhas necessidades e com as minhas carências. Todos usamos. Quando estamos muito tristes, procuramos aqueles que sabemos que vão ter uma palavra amiga e reconfortante para nos dar. Quando estamos muito alegres, procuramos os foliões. Quando estamos carentes, procuramos quem nos tire a carência. Mas depois há peças do puzzle que saem do sítio. As tais que podemos usar em mais do que uma situação. Em várias, até. Ou em todas. E depois há também as que desaparecem definitivamente do puzzle. Seja por que razão for. E aí somos obrigados a substituí-las por outras. Não que estas sejam melhores; podem ser, podem não ser. Mas temos que as substituir. O nosso corpo precisa delas. E o cérebro também. O meu puzzle anda um pouco desiquilibrado (como digo?), penso eu. E ando na tal fase de substituição de peças. Na fase de escolha. Mas precisarei eu mesmo disso? Oh, claro que preciso, então, o corpo pede... Então e a alma? A alma pede também. Mas o que a alma pede isso já não volta. Ou pelo menos agora. Nunca se sabe o dia de amanhã.

1 comment:

Flunitrazepam said...

usa-me da melhor maneira possivel
assim como eu te uso
só espero que não te gastes
*:)